O ex-presidente Michel Temer se pronunciou nesta segunda-feira, 25, sobre o plano de assassinato envolvendo altas autoridades do governo, incluindo o presidente e o vice-presidente, além de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Temer minimizou a ameaça, afirmando que, apesar das tentativas, tais planos não têm o potencial de prosperar, considerando que não representam um risco imediato à democracia. Ele reiterou que não teme retrocessos nas instituições democráticas, abordando o contexto político atual durante um evento da Confederação Nacional do Comércio.
Em resposta a questionamentos sobre o indiciamento de figuras políticas e militares, Temer afirmou que um golpe real só ocorreria caso houvesse disposição das Forças Armadas para isso. Segundo ele, a atual situação do país não demonstra um movimento generalizado dentro das instituições militares, destacando que o envolvimento de um número reduzido de militares não configura uma ação institucional ampla.
O ex-presidente também se referiu ao indiciamento de mais de 30 pessoas, incluindo militares da reserva e da ativa, como algo que não refletia a postura de toda a instituição militar. Para Temer, a participação de alguns indivíduos em ações isoladas não pode ser confundida com uma postura institucional unificada. Ele destacou que o número de envolvidos, em comparação com a totalidade da população, não representa uma ameaça considerável.