O ex-presidente Michel Temer afirmou não considerar como um grande risco o plano para assassinar autoridades públicas, incluindo o presidente da República, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. Durante evento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ele destacou que, embora tentativas possam ocorrer, essas ações não têm avançado, indicando confiança na estabilidade democrática e institucional do Brasil.
Questionado sobre possíveis retrocessos democráticos e o envolvimento de figuras políticas e militares em recentes investigações, Temer argumentou que um golpe de Estado seria inviável sem o apoio das Forças Armadas como instituição. Ele reforçou que as instituições militares, como Exército, Marinha e Aeronáutica, não participaram dessas ações de forma institucional, limitando-se a atuações individuais.
Ao minimizar o impacto do indiciamento de ex-autoridades e militares, Temer destacou que a quantidade de envolvidos, frente ao contingente total das Forças Armadas, é relativamente pequena. Sua análise reforçou a perspectiva de que a democracia brasileira se mantém resiliente, com suas instituições preservadas e funcionais diante de desafios.