Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado de Donald Trump, foi condenado pela Justiça dos Estados Unidos a pagar uma indenização de US$ 148 milhões após difamar duas agentes eleitorais durante a eleição presidencial de 2020. A condenação veio após alegações falsas de fraude eleitoral envolvendo as mulheres, que foram gravemente prejudicadas pela disseminação de informações erradas sobre sua atuação nas eleições.
Diante da impossibilidade de pagar o valor integral da indenização após declarar falência, Giuliani foi ordenado a entregar bens de alto valor, como um Mercedes-Benz de 1980, joias e relógios de luxo, além de itens de colecionador. Esses bens serão leiloados para que o montante de compensação seja alcançado. Giuliani começou a cumprir a decisão judicial, entregando parte de sua coleção, mas pediu que itens específicos, como uma camisa autografada por Joe DiMaggio, fossem poupados.
O caso é parte de um processo maior relacionado à tentativa de contestação dos resultados das eleições de 2020, quando alegações de fraude foram feitas por aliados de Trump, incluindo Giuliani. A Justiça determinou essa compensação financeira após comprovação de que as afirmações feitas por Giuliani sobre as agentes eleitorais eram falsas e prejudiciais.