Um tribunal nos Estados Unidos condenou um ex-integrante de um grupo rebelde colombiano a 21 anos de prisão por envolvimento em tráfico de drogas. Ele foi extraditado em junho de 2022 e, no ano seguinte, admitiu sua participação em atividades de narcotráfico. Além da pena de reclusão, foi aplicada uma multa no valor de US$ 1 milhão. O caso foi conduzido pela procuradoria do Tribunal Federal no Brooklyn, que detalhou as operações ilícitas relacionadas à produção e distribuição de cocaína.
De acordo com a investigação, o réu desempenhou papel central no financiamento do grupo rebelde durante um conflito armado de mais de 50 anos contra o governo colombiano. Ele teria facilitado o tráfico internacional de drogas e imposto tributos a outros narcotraficantes que operavam em territórios controlados pelos rebeldes, enquanto também participava diretamente na produção e transporte de cocaína. A atuação foi amplamente documentada antes da assinatura dos Acordos de Paz em 2016.
As operações descritas pelas autoridades norte-americanas revelaram o impacto financeiro gerado pelas atividades ilícitas, que alimentaram atos de violência e terrorismo durante o conflito colombiano. O caso destaca a relação entre o tráfico de drogas e o financiamento de movimentos armados, oferecendo um exemplo de como essas estruturas operaram em uma das guerras civis mais prolongadas da América Latina.
