A 29ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ na Praia de Copacabana reforçou sua relevância não apenas como um marco de luta pelos direitos humanos, mas também como um evento de impacto econômico significativo. Dados apontam que a arrecadação gerada para a cidade varia entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões. Apesar disso, os organizadores enfrentaram dificuldades para garantir apoio financeiro adequado, levantando críticas à falta de reconhecimento e suporte governamental. A deputada Jandira Feghali defendeu a inclusão do evento no calendário oficial do Rio de Janeiro, destacando a importância de financiamento público para fortalecer a visibilidade e a valorização da causa.
Durante o evento, lideranças e parlamentares enfatizaram a necessidade de maior engajamento das esferas municipais, estaduais e federais para estruturar o evento com dignidade e suporte. A vereadora Mônica Benício anunciou um projeto para declarar a parada um marco cultural e histórico, argumentando que, além de mobilizar a economia, o evento promove políticas públicas essenciais para a população LGBTI+. Também foi destacada a luta contínua contra preconceitos e a importância de avanços sociais para garantir igualdade de direitos.
Além das pautas políticas, a parada celebrou a diversidade e a cultura LGBTI+ por meio de apresentações artísticas e homenagens. O ator Diego Martins e Jovanna Baby destacaram histórias de superação e conquistas dentro da comunidade, que vem ganhando representatividade em diferentes espaços, incluindo o Legislativo. O evento ainda prestou tributo à cantora Preta Gil e reforçou o compromisso de seus participantes em construir uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.