Os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo imediato e incondicional na guerra entre Israel e Gaza. A resolução, proposta pelos membros não permanentes do conselho, também exigia a libertação de reféns. Os EUA justificaram o veto alegando que qualquer cessar-fogo deveria incluir explicitamente a libertação imediata dos reféns capturados pelo Hamas durante o ataque de outubro de 2023.
Um representante dos EUA afirmou que o veto foi necessário devido ao que consideraram ser manobras cínicas de outros membros do conselho, como Rússia e China, que teriam influenciado os 10 membros eleitos para obter o veto americano em vez de buscar consenso. Houve críticas ao processo de elaboração da resolução, considerado manipulado por interesses políticos.
O conflito, que já dura 13 meses, resultou em um alto número de mortes e deslocamentos em Gaza, após ataques de retaliação de Israel. Apesar de propostas conciliatórias apresentadas pelo Reino Unido para tentar viabilizar o acordo, não houve avanços. O episódio reflete as tensões diplomáticas no Conselho de Segurança sobre o caminho para encerrar a violência.