O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou, nesta sexta-feira, a existência de uma alegada conspiração envolvendo interesses iranianos para organizar um atentado contra o então presidente eleito dos EUA. A investigação aponta que um homem teria sido incumbido, supostamente por um agente do governo iraniano, de arquitetar um plano de assassinato, possivelmente direcionado ao presidente eleito, antes das eleições realizadas esta semana.
Segundo a denúncia apresentada, Farhad Shakeri, um homem com histórico de prisões nos EUA e supostamente vinculado a atividades governamentais iranianas, teria sido contactado por um integrante da Guarda Revolucionária do Irã. De acordo com relatos, esse contato teria instruído Shakeri a interromper outras atividades e se concentrar em montar, em uma semana, um plano de vigilância e possível execução do alvo. Esse plano, caso fosse viável, deveria ocorrer antes das eleições; caso contrário, seria postergado.
As investigações indicam que o oficial iraniano envolvido teria ressaltado que recursos financeiros não seriam um obstáculo para a realização do plano. Ele também teria considerado a possibilidade de adiar a execução caso as circunstâncias políticas fossem desfavoráveis, mencionando a hipótese de que um cenário pós-eleitoral poderia facilitar a ação. Essa denúncia foi oficialmente apresentada em tribunal federal, dando sequência às apurações sobre o possível atentado e suas conexões internacionais.