As autoridades dos Estados Unidos estão investigando uma suposta conspiração para assassinar o ex-presidente Donald Trump e uma jornalista crítica do governo iraniano, atribuída a agentes vinculados ao Irã. A Procuradoria norte-americana acusa um homem, atualmente foragido, de envolvimento direto com o plano, o qual teria sido inicialmente organizado pela Guarda Revolucionária iraniana. De acordo com promotores, o acusado foi instruído a elaborar o plano de assassinato, mas, ao não cumprir o prazo estipulado, o plano teria sido postergado para um momento após as eleições presidenciais norte-americanas.
Além do plano contra o ex-presidente, o investigado teria contratado dois indivíduos para monitorar e tentar atacar uma jornalista de oposição ao governo iraniano. Estes dois envolvidos foram presos. As acusações levantadas pelo FBI e declaradas por seu diretor, Christopher Wray, destacam o que o órgão considera “tentativas contínuas e descaradas” do Irã de atentar contra cidadãos norte-americanos, reforçando a visão das autoridades dos EUA sobre o Irã como uma ameaça à segurança nacional.
Por outro lado, a situação jurídica de Donald Trump enfrenta uma nova etapa nos tribunais federais, que suspenderam temporariamente os prazos relacionados a processos sobre a invasão do Capitólio e a contestação dos resultados da eleição de 2020. A suspensão foi concedida a pedido dos promotores, que buscam definir os próximos passos após a vitória de Trump na eleição desta semana, uma vez que os processos podem se estender até o início de seu possível mandato em 2025, período em que a lei norte-americana proíbe que um presidente em exercício seja processado criminalmente.