Os Estados Unidos intensificaram as ações contra o governo de Nicolás Maduro, reconhecendo o opositor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela. A declaração foi feita pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, que reforçou a necessidade de respeitar a vontade popular expressa em eleições recentes. Em resposta, o governo venezuelano classificou a ação como “ridícula” e acusou os EUA de interferência externa, considerando as medidas um ataque à soberania do país.
Além disso, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei bipartidário que restringe transações comerciais com empresas que mantenham relações com o governo de Maduro. O projeto, que ainda precisa da aprovação do Senado, reflete o consenso bipartidário em Washington sobre a necessidade de ampliar a pressão sobre o regime venezuelano. As medidas incluem sanções financeiras e restrições ao setor petrolífero, que já enfrenta embargos desde 2019. Autoridades americanas destacaram o compromisso com o apoio à população venezuelana e aos esforços pela restauração democrática.
Especialistas apontam que, embora o impacto imediato da legislação seja limitado, o contexto político sugere que a futura administração americana deve endurecer ainda mais sua postura. Com a expectativa de uma abordagem mais rígida, especialmente no âmbito diplomático e econômico, analistas indicam que a ampliação de sanções e um discurso mais contundente são prováveis na política dos EUA para a Venezuela. A situação reflete uma escalada na pressão internacional, destacando os desafios na relação entre os dois países.