Os Estados Unidos realizaram ataques consecutivos contra alvos Houthi no Iêmen, conforme relatos de um oficial de defesa dos EUA. Detalhes específicos sobre as armas ou locais exatos dos ataques não foram divulgados, mas houve relatos de explosões nas províncias ao norte de Sanaa. A ofensiva inclui ataques de caças e tem como alvo instalações utilizadas pelo grupo rebelde, que, segundo informações, armazena armamentos avançados. Esses equipamentos têm sido empregados para ameaçar navios americanos e comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, regiões de importância estratégica para o comércio mundial.
O Mar Vermelho, conectado ao Canal de Suez, é vital para o fluxo comercial global e encontra-se sob tensão crescente devido aos ataques contínuos, que afetam a navegação segura na área. O grupo Houthi, alinhado com o Irã e outras facções como Hamas e Hezbollah, atua em uma frente conjunta que abrange territórios como Síria, Gaza e Iraque, com o objetivo de pressionar por um cessar-fogo em Gaza. Este movimento reflete a ampliação das hostilidades que têm atingido Israel e seus aliados, intensificando o cenário de conflitos em toda a região.
A situação no Iêmen é agravada pela crise humanitária severa, que remonta ao início da guerra civil de 2014, quando os Houthis tomaram a capital Sanaa. Com uma população de 34 milhões de pessoas, o país enfrenta grave escassez de alimentos e desastres naturais recorrentes. Além dos recentes ataques, os EUA intensificaram sua presença militar no Oriente Médio, adicionando porta-aviões, destróieres e aeronaves para conter ameaças na região, incluindo a escalada de conflitos no Líbano e em Gaza.