Os Estados Unidos continuarão a fortalecer o apoio militar à Ucrânia durante os últimos meses do governo do presidente Joe Biden, conforme afirmou o secretário de Estado Antony Blinken. Ele garantiu que todos os recursos disponíveis, incluindo a entrega de armas, serão enviados à Ucrânia antes do fim do mandato de Biden. A declaração ocorre após recentes ataques russos a Kiev, evidenciando a persistência da agressão russa contra o país. Os EUA permanecem como o maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, apoiando o esforço do país em se defender da invasão russa.
No cenário político americano, a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024 gerou incertezas sobre o futuro da política externa dos EUA em relação à guerra na Ucrânia. Trump prometeu encerrar o conflito em 24 horas ao assumir o cargo, mas sua abordagem tem gerado questionamentos, principalmente entre os aliados internacionais da Ucrânia, que temem que uma resolução apressada favoreça os interesses da Rússia. A guerra já se aproxima dos 1.000 dias, e a Rússia intensifica seus ataques para tentar desmotivar os ucranianos, enquanto os alertas de ataques aéreos se tornaram frequentes em diversas regiões do país.
Além da situação em solo ucraniano, a crescente participação da Coreia do Norte ao lado da Rússia também foi mencionada por Blinken, que afirmou que os EUA responderiam de forma firme à decisão do regime norte-coreano de enviar tropas para o conflito. Estima-se que até 12.000 soldados norte-coreanos estejam sendo destacados para apoiar a Rússia, principalmente na região de Kursk, onde as forças ucranianas avançaram recentemente. A escalada da guerra e a potencial mudança de postura dos EUA com a chegada de Trump ao poder são temas centrais na diplomacia internacional sobre o conflito.