Um grupo de astrônomos analisou quase 6 milhões de galáxias e quasares para investigar a expansão e a organização do universo nos últimos 11 bilhões de anos. Os resultados confirmaram novamente a precisão da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, que já havia sido comprovada em escalas menores. A teoria, proposta por Einstein em 1915, explica como a gravidade agiu para agrupar a matéria em galáxias e aglomerados galácticos, formando a estrutura do universo atual.
Embora a relatividade geral tenha sido amplamente testada dentro do sistema solar, os novos estudos se concentraram em escalas muito maiores, utilizando dados do Instrumento Espectroscópico de Energia Escura (DESI). Este instrumento permite observar até 5.000 galáxias simultaneamente, oferecendo informações cruciais sobre a evolução do universo e a expansão acelerada causada pela energia escura, uma força misteriosa que compõe a maior parte do universo. O estudo mostrou que a teoria de Einstein continua a se alinhar com as observações em escalas cosmológicas.
A pesquisa também abordou os enigmáticos conceitos de matéria escura e energia escura, elementos fundamentais para a compreensão do universo, mas ainda pouco compreendidos pela ciência. A matéria escura, que representa cerca de um quarto da massa do universo, e a energia escura, que corresponde a 70%, continuam sendo grandes mistérios. Mesmo assim, as novas descobertas trazem uma importante confirmação das teorias que explicam a estrutura e a expansão do cosmos.