A Black Friday de 2024, marcada para o dia 29 de novembro, está projetada para gerar um faturamento significativo no e-commerce brasileiro, com uma expectativa de crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior, segundo a Neotrust Confi. Diante desse cenário, empreendedores são incentivados a se preparar com estratégias baseadas em análises do comportamento do consumidor, visando otimizar suas ofertas. Entre as sugestões, destaca-se a importância de ouvir a base de clientes, criando enquetes e utilizando feedback para moldar as promoções, além de oferecer incentivos para clientes que indicarem novos consumidores.
Outra abordagem recomendada é focar no LTV (Lifetime Value), ou valor que um cliente gera ao longo do relacionamento com a marca, priorizando aqueles que trazem maior retorno em vez de apenas buscar novas vendas por meio de descontos. Avaliar o estoque para desovar produtos parados e aplicar a estratégia 1 1 1 — um produto, um problema e uma solução — são práticas que podem melhorar a conexão com os consumidores e aumentar a sensação de valor. Especialistas também alertam sobre a desvantagem de criar combos, pois clientes que já adquiriram um produto podem não se interessar por pacotes que incluam itens repetidos.
Por fim, a criação de ofertas autênticas e irresistíveis é crucial, indo além de simples descontos, e deve ser complementada por um controle estratégico das ações de marketing. É essencial que as empresas pensem em toda a jornada do cliente, transformando seguidores em leads através de comunicação direta e personalizada, garantindo um acompanhamento eficaz durante o processo de vendas. Essas práticas visam não apenas o sucesso imediato da Black Friday, mas também a construção de relacionamentos duradouros com os consumidores.