Em Itapetininga, cidade no interior de São Paulo, a presença de estrangeiros no mercado de trabalho tem crescido significativamente. Venezuelanos e haitianos têm conquistado oportunidades em diversas áreas, como na panificação e na educação, evidenciando a adaptação e o esforço dessas comunidades em se integrar à vida no Brasil. Um exemplo é o caso de José Hildemeir, confeiteiro venezuelano que, apesar das dificuldades iniciais com a comunicação, tem se destacado pelo seu trabalho e pela ajuda dos colegas brasileiros, que facilitam sua adaptação.
A iniciativa de contratar estrangeiros surgiu em resposta à escassez de mão de obra qualificada, com empresários destacando o comprometimento, a determinação e a rapidez no aprendizado dos imigrantes. Além disso, a situação de crise em seus países de origem, como a fome e a violência, tem sido um fator crucial para a migração, buscando uma vida melhor no Brasil. Apesar dos desafios enfrentados, como a barreira linguística, muitos imigrantes têm encontrado estabilidade em Itapetininga, como é o caso de Danise e Citus, haitianos que trabalham em uma escola local e já participam ativamente de eventos culturais, ajudando a enriquecer a convivência com os alunos.
O processo de adaptação também envolve cuidados com a regularização da documentação, sendo essencial que tanto os trabalhadores estrangeiros quanto os empregadores garantam que todas as normas legais sejam seguidas. A integração cultural e profissional dos estrangeiros tem sido bem-sucedida, com a colaboração mútua entre empregadores e trabalhadores, e um esforço contínuo para superar as dificuldades da língua e dos costumes. Assim, Itapetininga se consolida como um exemplo de acolhimento e de oportunidades para imigrantes em busca de uma nova vida.