O enviado especial dos Estados Unidos, Amos Hochstein, anunciou sua viagem a Israel para tentar mediar um cessar-fogo entre o país e o grupo Hezbollah, após sinalizar progresso em negociações realizadas no Líbano. Em reuniões com líderes libaneses, o Hezbollah concordou, com ressalvas, em avaliar a proposta norte-americana, criando uma oportunidade para encerrar o conflito que tem devastado o Líbano desde setembro, quando Israel iniciou sua ofensiva militar.
O conflito foi desencadeado por ataques do Hezbollah em apoio ao Hamas durante a guerra na Faixa de Gaza. Desde então, a ofensiva israelense resultou em bombardeios maciços no Líbano, deixando milhões de deslocados e dezenas de mortos. A situação se intensificou com combates no sul do Líbano e ataques de foguetes contra Israel, enquanto o Hezbollah lida com a morte de líderes importantes. Paralelamente, negociações por um cessar-fogo em Gaza seguem paralisadas, agravando a crise humanitária na região.
A administração Biden busca uma solução diplomática antes da posse do presidente eleito Donald Trump, em janeiro, com o objetivo de reduzir as tensões em múltiplas frentes. Além do Líbano e Gaza, conflitos regionais envolvem ataques entre Israel e o Irã, além de ações militares israelenses contra aliados iranianos na Síria, Iêmen e Iraque. Apesar do progresso parcial, a guerra continua a gerar graves impactos humanitários e políticos em todo o Oriente Médio.