Os Estados Unidos aprovaram o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia, permitindo que o país use essas armas contra a Rússia em resposta ao recente ataque devastador à infraestrutura elétrica ucraniana. O bombardeio russo, realizado com cerca de 120 mísseis e 90 drones, resultou em mortes e prejudicou gravemente a capacidade de geração de energia da Ucrânia, afetando cidades como Kiev, Donetsk e Dnipropetrovsk. A operação também comprometeu serviços essenciais como aquecimento e fornecimento de água em áreas como Odesa. Esse ataque é considerado um dos mais significativos desde o início do conflito.
A Ucrânia, enfrentando uma crise energética e o risco de um inverno rigoroso, tem apelado por apoio internacional para reconstruir sua infraestrutura elétrica e melhorar suas defesas aéreas. As autoridades ucranianas têm alegado que os ataques russos representam uma retaliação contra o apoio ocidental ao país. Enquanto isso, a operadora DTEK anunciou cortes emergenciais de energia em várias regiões devido aos danos causados.
A situação da Ucrânia também se complica com a recente eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o que gerou incertezas sobre o futuro do apoio político e militar ao país. Em meio a esses desafios, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem buscado alternativas diplomáticas, mas as negociações de paz permanecem dificultadas devido às divergências sobre os termos de um possível acordo.