Nas eleições presidenciais de 2024, sete estados considerados “pêndulo” serão cruciais para determinar o vencedor entre os candidatos Kamala Harris e Donald Trump. Esses estados, que historicamente não apresentam uma preferência consistente por republicanos ou democratas, são cobiçados por suas variações de voto em diferentes pleitos. Ao contrário de muitos outros estados, onde um partido domina, os estados-pêndulo podem mudar de lado com base nas campanhas e nas pesquisas eleitorais, tornando-se decisivos para a conquista dos 270 delegados necessários no Colégio Eleitoral.
Cada um desses sete estados tem um número específico de delegados que varia conforme a população, totalizando 11 delegados no Arizona, 16 na Carolina do Norte e na Geórgia, 15 em Michigan, 6 em Nevada, 19 na Pensilvânia e 10 em Wisconsin. O sistema de voto indireto nos EUA significa que o candidato mais votado em um estado leva todos os delegados dessa região, o que pode resultar em cenários onde o vencedor do voto popular não necessariamente conquista a presidência. Essa situação já ocorreu em 2016, quando Donald Trump obteve menos votos populares do que Hillary Clinton, mas venceu no total de delegados.
O conceito de estados-chave é uma estratégia política que vem se intensificando desde o século 20, especialmente após as eleições de 2000, quando candidatos passaram a concentrar esforços nestas regiões. O resultado desta eleição pode impactar o status desses estados nas próximas eleições, já que uma vitória expressiva em um deles pode torná-lo menos volúvel nas futuras disputas. Portanto, a atenção aos estados-pêndulo é um fator crítico para o sucesso eleitoral nos Estados Unidos.