Na reta final da campanha eleitoral nos Estados Unidos, um episódio envolvendo o esquilo de estimação Peanut ganhou destaque entre apoiadores republicanos, tornando-se um símbolo contra o que consideram excessos do governo. Peanut, uma celebridade no Instagram com 800 mil seguidores, foi apreendido por autoridades de Nova York após denúncias de que seu santuário não cumpria as condições adequadas. O Departamento de Conservação Ambiental justificou a ação afirmando que o esquilo mordeu um oficial, o que motivou a decisão de sacrificá-lo para testes de raiva.
A história chamou a atenção de personalidades influentes e entrou na narrativa política como exemplo de suposto abuso governamental. O bilionário Elon Musk, conhecido apoiador de Donald Trump, criticou publicamente a intervenção, questionando a necessidade de sacrificar o animal em vez de devolvê-lo à natureza. O candidato republicano à vice-presidência, J.D. Vance, também mencionou o caso, vinculando-o a questões de segurança e imigração em um discurso, reforçando críticas ao governo por, segundo ele, não proteger as fronteiras enquanto se envolve na vida privada dos cidadãos.
Além das repercussões políticas, o caso gerou consequências inesperadas no mercado financeiro, com o surgimento de criptomoedas temáticas inspiradas no esquilo. A memecoin Peanut the Squirrel (PNUT), baseada na blockchain Solana, registrou uma valorização impressionante, alcançando uma capitalização de mercado superior a US$ 140 milhões no fim de semana. O evento reflete como questões emocionais e culturais podem influenciar tanto o discurso político quanto o setor econômico.