A esponja de cozinha, item essencial na maioria dos lares, pode abrigar milhões de microrganismos em apenas 15 dias, segundo estudo realizado no Brasil. Bactérias como Escherichia coli e Salmonella, bem como o fungo Aspergillus, proliferam-se rapidamente no ambiente úmido e repleto de resíduos de alimentos, transformando a esponja em um potencial vetor de contaminação cruzada na cozinha. Especialistas recomendam substituí-la semanalmente para minimizar os riscos de saúde, especialmente em casas com alto uso diário.
Além da troca regular, a higienização adequada da esponja é fundamental para prolongar sua vida útil e reduzir a proliferação de bactérias. Andrea Balan, especialista em microbiologia, sugere lavá-la com detergente e secá-la em local arejado, podendo até colocá-la no micro-ondas para eliminar microrganismos. A umidade é um fator determinante para o aumento da contaminação, por isso, evitar deixar a esponja em recipientes com água acumulada é essencial para controlar o desenvolvimento dos microrganismos.
Outra recomendação é optar por escovas de lavar louça, que oferecem menor aderência para bactérias em comparação às esponjas convencionais. Enquanto as esponjas precisam ser trocadas com frequência, escovas plásticas são mais fáceis de limpar e menos suscetíveis à contaminação, tornando-se uma alternativa viável para quem busca reduzir a proliferação de microrganismos na cozinha e garantir a segurança alimentar.