A esponja de cozinha, apesar de ser um utensílio básico, pode acumular até 680 milhões de fungos e bactérias em apenas 15 dias, tornando-se um dos itens mais contaminados na cozinha. Estudos realizados em 2017 pelo Centro Universitário UniMetrocamp Wyden apontaram que a combinação de restos de alimentos e umidade cria o ambiente ideal para a proliferação desses microrganismos, incluindo bactérias nocivas como Escherichia coli e Salmonella. A recomendação dos especialistas é realizar a troca semanal da esponja, especialmente se usada com frequência e em utensílios muito sujos, evitando assim o acúmulo excessivo de bactérias.
Para prolongar a vida útil da esponja e diminuir a contaminação, é aconselhável lavar a esponja após cada uso, secando-a adequadamente. De acordo com a microbiologista Andrea Balan, o detergente ajuda a destruir parte das bactérias, mas ainda é importante colocar a esponja no micro-ondas por até dois minutos para reduzir ainda mais os microrganismos. A esponja deve ser armazenada em local seco e ventilado, evitando potes que acumulem água, pois o ambiente úmido é um fator chave para a proliferação bacteriana.
Outra alternativa recomendada é substituir a esponja por uma escova de lavar louça, que possui cerdas menos aderentes a microrganismos e é mais fácil de higienizar. Mesmo assim, é fundamental seguir um processo regular de limpeza para evitar contaminação cruzada de pratos e alimentos. A troca periódica da esponja ou seu bom manuseio contribuem para a saúde e segurança alimentar, reduzindo o risco de infecções gastrointestinais e outras doenças.