Diversos estados brasileiros estão enfrentando uma grave falta de vacinas, incluindo imunizantes contra a covid-19, varicela, febre amarela, DTP e HPV. Pelo menos 11 unidades federativas relataram dificuldades, entre elas Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Apesar de o Ministério da Saúde negar uma ausência generalizada, reconheceu problemas temporários na distribuição, atribuídos a desafios com fornecedores e à produção limitada em escala global. Uma pesquisa apontou que 64,7% dos municípios enfrentam a mesma situação.
O Ministério da Saúde explicou que a escassez também está relacionada à herança de gestões anteriores e questões de logística. A pasta informou estar adotando medidas para evitar o desperdício e melhorar a distribuição. Além disso, novas remessas de vacinas contra a covid-19 estão programadas para os próximos dias, visando atender à crescente demanda, enquanto esforços estão sendo feitos para regularizar o fornecimento de outros imunizantes.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) destacou a necessidade de aprimorar o monitoramento dos estoques e a infraestrutura para produção de vacinas. Especialistas defendem maior planejamento para minimizar o impacto sobre a imunização da população e evitar novas crises. A situação evidencia a importância de investimentos contínuos na cadeia de produção e distribuição para garantir o acesso universal às vacinas no Brasil.