A situação no Oriente Médio agravou-se com o aumento da violência entre Israel e o Hezbollah no Líbano, além da guerra em Gaza. O líder do Hezbollah rejeitou qualquer imposição de condições por parte de Israel para um cessar-fogo, enquanto os Estados Unidos intermediaram negociações com um plano de trégua temporária de 60 dias. Desde outubro de 2023, mais de 3.500 pessoas morreram no Líbano, e dezenas de milhares foram deslocadas. O conflito também resultou na morte de soldados libaneses e israelenses, ampliando a tensão na região.
O veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo imediato em Gaza intensificou críticas de grupos palestinos e autoridades internacionais, que acusam o país de apoiar ações israelenses que resultam em perdas civis. A ONU confirmou os altos números de mortos em Gaza, com mais de 43.000 vidas perdidas, incluindo muitas crianças. Enquanto isso, o envio de ajuda humanitária permanece limitado diante da severa crise humanitária na região, exacerbada pelos constantes bombardeios.
No campo diplomático, líderes globais, como o presidente chinês, reforçaram apelos por um cessar-fogo imediato e pelo fim das hostilidades. A ofensiva israelense é justificada pela busca de segurança e o retorno de deslocados no norte de Israel, enquanto ataques do Hezbollah no norte israelense continuam a elevar as tensões. A escalada demonstra a complexidade da crise e a dificuldade em alcançar uma solução negociada que contemple a segurança e as demandas humanitárias de ambos os lados.