Pelo menos um soldado libanês morreu e outros 18 ficaram feridos em um ataque israelense contra uma base militar em Al-Amiriya, no sul do Líbano, segundo o Exército libanês. O ataque, ocorrido em meio à intensificação das hostilidades, causou danos significativos à instalação militar e foi classificado pelo primeiro-ministro interino do Líbano como uma rejeição às tentativas de cessar-fogo e à implementação da resolução 1701 da ONU, que estabelece uma zona neutra na região desde 2006. Israel não comentou o incidente.
O conflito no Líbano faz parte de uma ofensiva mais ampla de Israel contra o grupo Hezbollah, financiado pelo Irã e identificado como inimigo por sua aliança com outros grupos radicais da região. Os ataques têm provocado deslocamentos em massa, com mais de um milhão de pessoas forçadas a abandonar suas casas. Paralelamente, na Faixa de Gaza, as operações militares israelenses contra o Hamas continuam intensas, resultando na destruição de grande parte da infraestrutura local e em mais de 43 mil mortes de palestinos, além de buscas contínuas por reféns sequestrados.
Em um terceiro cenário de tensão, Israel e Irã trocaram ataques indiretos, sem evoluir para um confronto direto, enquanto bombardeios contra milícias aliadas ao Irã na Síria, Iêmen e Iraque adicionam complexidade à crise. Negociações de tréguas permanecem estagnadas tanto no Líbano quanto em Gaza, dificultando a redução da violência e a estabilidade regional.