Nos últimos dias, os conflitos no Oriente Médio se intensificaram, resultando em graves consequências humanitárias. Na Faixa de Gaza, ataques aéreos israelenses causaram a morte de 120 pessoas em 48 horas, segundo autoridades locais. Entre os alvos atingidos, está um edifício residencial em Khan Younis, onde 25 pessoas morreram. No norte do território palestino, um hospital foi atingido, embora Israel negue responsabilidade direta e afirme que o Hamas utiliza civis e infraestruturas médicas como escudos, uma alegação rejeitada pelo grupo.
No Líbano, os bombardeios israelenses também se intensificaram. Um ataque destruiu um prédio de oito andares no centro de Beirute, deixando 15 mortos e mais de 60 feridos. Fontes de segurança afirmam que foram usadas bombas anti-bunker. Além disso, áreas ao sul de Beirute, consideradas redutos do Hezbollah, foram bombardeadas. Israel acusa o grupo libanês de operar em áreas civis, enquanto esforços internacionais por um cessar-fogo tentam conter a escalada.
A ofensiva israelense ocorre em um contexto de tensões crescentes, marcadas por conflitos de fronteira e a guerra na Faixa de Gaza. A comunidade internacional acompanha com preocupação as implicações da crise para a estabilidade regional e os desafios para o direito humanitário, enquanto medidas legais são tomadas em esferas internacionais em resposta às ações no conflito.