O Hezbollah lançou mais de 200 mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv e Haifa, resultando em pelo menos dez feridos, um em estado grave. A ofensiva foi considerada uma retaliação a um ataque israelense em Beirute que deixou cerca de 20 mortos. Os mísseis atingiram, segundo o grupo libanês, uma base de inteligência em Glilot, embora as autoridades israelenses não tenham confirmado. Além disso, drones explosivos foram utilizados na operação, intensificando o conflito e aumentando os riscos de uma escalada ainda maior.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, pediu um cessar-fogo imediato, enquanto o ministro israelense Eli Cohen afirmou que um acordo está próximo, mas reiterou que Israel continuará suas operações no Líbano. Desde outubro de 2023, o confronto entre Israel e Hezbollah causou a morte de cerca de 100 israelenses e mais de 3.365 libaneses, refletindo a gravidade da crise humanitária na região.
A intensificação dos ataques sugere que ambas as partes buscam fortalecer suas posições antes de uma possível trégua. Especialistas apontam que a escalada atual reflete a complexidade histórica e geopolítica do conflito, que afeta não apenas os envolvidos diretamente, mas também a estabilidade do Oriente Médio. Apelos internacionais por diplomacia continuam, embora os combates indiquem desafios significativos para um acordo sustentável.