Em 2021, após 800 anos de inatividade, os sistemas geológicos da região de Reykjanes, na Islândia, foram reativados, resultando em uma série de erupções vulcânicas. A mais recente erupção ocorreu em 20 de novembro de 2024, sendo a décima em três anos, segundo dados do escritório meteorológico islandês. A região, que fica próxima à capital, Reykjavik, tem sido marcada por intensa atividade sísmica, com frequentes erupções, gêiseres e fontes termais, devido à sua localização na falha entre as placas tectônicas Eurasiana e Norte-Americana.
As erupções em Reykjanes, embora não impactem diretamente Reykjavik, têm gerado preocupações para áreas próximas. A cidade pesqueira de Grindavik foi evacuada em dezembro de 2023, devido ao risco de fluxos de lava e atividade sísmica. Além disso, autoridades construíram barreiras para proteger infraestruturas vitais, como uma estação de energia e a Lagoa Azul, famosa por seus spas e piscinas naturais. Apesar disso, as erupções ocorrem de forma relativamente controlada, com fissuras no solo, evitando grandes nuvens de cinzas que poderiam afetar o tráfego aéreo.
Especialistas alertam que a região de Reykjanes deve continuar a enfrentar erupções vulcânicas ao longo das próximas décadas ou até séculos. Em 2024, o fenômeno já havia se repetido seis vezes, e a atividade geológica continua a ser monitorada de perto pelas autoridades. A constante presença de magma sob a superfície mantém o risco em níveis elevados, e a preparação para novos eventos sísmicos e vulcânicos segue como prioridade para a segurança local e o controle de danos.