Um vulcão na península de Reykjanes, cerca de 30 km da capital Reykjavik, entrou em erupção pela décima vez em três anos, atraindo atenção local e internacional. A erupção, que ocorre por fissuras no solo, levou autoridades islandesas a reforçar medidas de segurança após turistas estrangeiros se aproximarem da lava, ignorando alertas e barreiras oficiais. Um dos visitantes chegou a chutar uma rocha recém-solidificada, atitude considerada imprudente pelas autoridades.
A polícia da Islândia monitorou de perto a situação e afirmou que o caso foi isolado, mas reforçou a necessidade de manter distância das áreas perigosas. Segundo relatos, alguns turistas alegaram desconhecimento dos bloqueios e afirmaram ter seguido mapas para chegar ao local. A diretora de comunicações da Agência de Defesa Nacional, Hjördís Guðmundsdóttir, enfatizou o risco de incidentes imprevisíveis, pedindo à população que evite colocar socorristas em perigo.
A Islândia, situada na junção de placas tectônicas Eurasiana e Norte-Americana, é conhecida por sua alta atividade sísmica e vulcânica. A região de Reykjanes, em particular, tem apresentado erupções frequentes, com cientistas prevendo eventos similares ao longo das próximas décadas. Apesar de não afetar diretamente a capital, a ameaça vulcânica já levou à evacuação da cidade pesqueira de Grindavik, que permanece deserta desde dezembro de 2023. Autoridades seguem em alerta para proteger moradores e visitantes da instabilidade natural do local.