Na próxima terça-feira, 5 de novembro, os eleitores americanos irão às urnas para escolher o novo presidente dos Estados Unidos, em uma disputa entre os candidatos dos dois principais partidos, Democrata e Republicano. O processo eleitoral americano difere do brasileiro, especialmente na contagem de votos, que pode ser longa e complexa, levando dias para a divulgação dos resultados. Isso se deve à utilização de cédulas de papel em muitos estados e ao funcionamento do Colégio Eleitoral, que é composto por 538 delegados.
O Colégio Eleitoral desempenha um papel crucial, pois é ele que formalmente elege o presidente, com os cidadãos votando indiretamente através de delegados que representam seus estados. Para vencer, um candidato precisa obter pelo menos 270 votos do Colégio. O sistema garante que o candidato que receber a maioria dos votos em um estado conquista todos os delegados desse estado, o que pode levar a situações onde um candidato ganhe a maioria dos votos populares, mas perca a eleição no Colégio Eleitoral, como ocorreu nas eleições de 2016.
Além disso, o voto nos Estados Unidos é facultativo e as eleições ocorrem sempre na terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro. A dinâmica das prévias, que incluem primárias e caucus, também é distinta. Enquanto nas primárias os eleitores votam de maneira secreta, nos caucus as decisões são frequentemente tomadas em assembleias públicas. Essas etapas são fundamentais para que os partidos escolham seus candidatos para a eleição presidencial, que ocorre a cada quatro anos.