O Rio de Janeiro será a primeira cidade brasileira a sediar o encontro do G20, um importante fórum de cooperação internacional que reúne as principais economias do planeta. O evento, marcado para os dias 18 e 19 de novembro, destaca as relações históricas entre a cidade e os países membros do G20, além da União Europeia e da União Africana. Ao longo dos anos, o Rio recebeu visitas de figuras internacionais, desde líderes como Nelson Mandela até cientistas como Albert Einstein, e também foi palco de projetos e iniciativas envolvendo nações de diferentes continentes.
Entre as curiosidades que conectam o Rio aos países do G20, estão as influências culturais e econômicas. A cidade foi a primeira na América Latina a abrigar a embaixada da Coreia do Sul, em 1962, e também tem uma longa história de intercâmbio comercial com países como o Canadá, desde o início do século XX. As ruas da cidade, como a Rua Buenos Aires, homenageiam países vizinhos como a Argentina, que, logo após a independência do Brasil, reconheceu o novo país. Além disso, o Rio tem importantes marcos de presença europeia, com destaque para a França e a Alemanha, cujas relações com a cidade remontam ao período colonial e à chegada de imigrantes no século XIX.
Além dos laços diplomáticos e econômicos, o Rio também preserva a memória de diversas culturas, como a árabe e a indiana, com presença significativa na arquitetura, na culinária e até mesmo em monumentos, como a estátua de Mahatma Gandhi na Cinelândia. A cidade, com sua diversidade, reflete as diferentes relações entre o Brasil e os países que formam o G20, e o evento representa uma oportunidade de reforçar esses laços, promovendo um diálogo sobre as questões globais e o desenvolvimento econômico e social.