No dia 1º de novembro, um empresário foi assassinado em uma execução a tiros de fuzil no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O crime ocorreu logo após o desembarque da vítima, que estava acompanhado de sua namorada e dois seguranças. O empresário, conhecido por seu envolvimento com o mercado imobiliário e por ser um delator de membros de facções criminosas, havia sido ameaçado por diversas pessoas nos dias que antecederam a morte. Câmeras de segurança registraram a chegada dos criminosos, que se aproximaram do alvo, atiraram e fugiram sem levar itens de valor trazidos pelo empresário.
As investigações indicam que o empresário estava sob crescente pressão devido a dívidas de milhões de reais e acusações de corrupção envolvendo policiais. Além disso, ele havia denunciado uma invasão de sua residência por agentes da Polícia Civil, que teriam roubado dinheiro e bens de alto valor. Durante a viagem a Alagoas, a vítima também relatou ter sido reconhecida por uma pessoa com quem tinha questões financeiras pendentes, o que poderia ter motivado a execução. As investigações seguem em andamento, com algumas pistas apontando para a possível participação de policiais militares e civis, além de membros de facções criminosas.
O empresário, que também era proprietário de diversos imóveis de alto valor, estava vivendo um período recluso, mas começou a se reaproximar de sua rotina social em 2024. Embora tivesse a expectativa de contar com a segurança de uma escolta policial ao chegar em São Paulo, problemas logísticos resultaram em apenas um policial sendo designado para acompanhá-lo. Após o crime, as autoridades afastaram os policiais envolvidos em sua proteção e continuam a apurar as circunstâncias da execução.