Na sexta-feira (8), um empresário foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O crime, que envolveu o uso de fuzil, resultou na morte da vítima e em três pessoas feridas, entre elas um motorista de aplicativo, que segue internado em estado grave, e um funcionário do aeroporto, com lesões mais leves. A terceira vítima, uma mulher de 28 anos, foi atingida por um tiro de raspão e recebeu alta hospitalar. A Polícia Militar afastou quatro agentes responsáveis pela escolta do empresário, que prestaram depoimento sobre o ocorrido, sendo investigados por possível falha na proteção, com suspeitas de envolvimento no planejamento do crime.
O empresário executado tinha se tornado uma figura chave em investigações relacionadas a uma facção criminosa, após colaborar com o Ministério Público e denunciar atividades ilícitas. Seu assassinato é considerado uma possível retaliação e queima de arquivo, em razão de sua colaboração com as autoridades. Durante as investigações, surgiram informações de que ele vinha sendo monitorado, com o ataque ocorrendo logo após sua chegada ao aeroporto, sugerindo que o momento do crime teria sido previamente planejado.
Apesar de já ter recusado ofertas de proteção do Ministério Público, a vítima temia por sua segurança e havia informado a pessoas próximas sobre os riscos que corria. O caso segue sendo investigado, com foco nas circunstâncias do ataque e no possível envolvimento dos seguranças do empresário, que estavam presentes no momento do crime, mas não conseguiram impedi-lo. As autoridades continuam a apreender veículos e celulares relacionados ao caso, na tentativa de esclarecer todos os detalhes do ocorrido.