O empresário Vinícius Lopes Gritzbach foi assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 8 de novembro, poucos dias após confirmar uma delação contra policiais civis à Corregedoria da Polícia Civil. Ele havia denunciado casos de extorsão envolvendo agentes da corporação. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, não descartou a possibilidade de envolvimento de policiais na execução do crime, embora até o momento não haja indícios concretos dessa participação. A investigação segue em andamento, com uma força-tarefa designada para apurar todos os detalhes.
O caso chama atenção, pois, no dia do assassinato, parte da equipe de segurança de Gritzbach, composta por policiais militares, se atrasou e não chegou a acompanhá-lo até o aeroporto. Quatro desses policiais foram afastados e estão sendo investigados, além de outras possíveis ligações com o crime. O secretário Derrite afirmou que a apuração está sendo conduzida de forma rigorosa e que todos os desvios de conduta serão investigados.
A criação de uma força-tarefa para investigar o crime foi formalizada por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado. A equipe de investigação será coordenada pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves, e contará com a participação de especialistas e autoridades da Polícia Civil e Militar. A meta da operação é garantir uma resposta rápida e eficiente à sociedade, esclarecendo todos os fatos relacionados ao homicídio.