No terceiro trimestre de 2024, a zona do euro apresentou um leve aumento no emprego, superando as expectativas do mercado. O número de pessoas empregadas cresceu 0,2% em relação ao trimestre anterior, o que representou o dobro do previsto, levando a um crescimento anual de 1,0%. Apesar do avanço, o aumento continua modesto, o que contribui para a continuidade das expectativas de uma desaceleração suave da economia, após um longo período de crescimento estagnado. Esse resultado ajuda a acalmar os receios de uma recessão iminente, especialmente diante da demanda externa enfraquecida e da baixa performance do setor industrial.
A economia da zona do euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre, o que foi o dobro do esperado pelos economistas. Esse desempenho é visto como um sinal positivo, já que a maioria das empresas tem resistido à tentação de reduzir sua força de trabalho, preocupadas com a dificuldade de repor talentos qualificados no cenário pós-pandemia. Apesar da recuperação econômica moderada, o cenário permanece desafiador, com fatores como juros altos, recessão na indústria e baixo consumo privado pressionando as empresas e o mercado de trabalho.
O mercado de trabalho na região continua apertado, como indicado pela taxa de desemprego, que se manteve em um nível recorde de 6,3% em setembro. Embora existam pressões econômicas, os dados confirmam que o emprego tem se sustentado de forma razoável, o que dificulta previsões de uma recessão imediata. O desafio para as empresas será equilibrar a manutenção de sua força de trabalho com os custos elevados e as condições econômicas adversas.