Um preso foi morto a tiros no sábado (23) dentro do Complexo Prisional de Canoas, no Rio Grande do Sul. De acordo com a polícia, a vítima, que estava na triagem, foi alvejada por pelo menos sete disparos feitos por outro detento através de uma portinhola. A arma usada no crime teria sido introduzida na unidade por meio de um drone, conforme suspeitas da Polícia Penal. Apesar de receber atendimento médico, o detento não resistiu aos ferimentos.
A emboscada teria relação com disputas entre organizações criminosas rivais, segundo as investigações. Dois suspeitos de envolvimento no ataque foram identificados e autuados em flagrante pela morte, e a polícia representou pela prisão preventiva deles. Após o incidente, uma revista geral foi realizada na galeria onde estavam os envolvidos, e a Polícia Penal informou que a unidade prisional permanece segura e sem novos incidentes.
O Complexo Prisional de Canoas, inaugurado em 2016, abriga cerca de 2.400 presos e enfrenta desafios com a segurança interna e o controle de contrabando. Este caso evidencia as dificuldades em combater o uso de tecnologias, como drones, para burlar a segurança dos presídios, destacando a necessidade de medidas mais rigorosas e eficazes para evitar novos episódios violentos e manter a ordem no sistema prisional.