Eleitores de estados-pêndulo nos EUA expressam preocupações sobre a guerra em Gaza e a falta de um compromisso público da vice-presidente Kamala Harris em relação ao conflito. Muitos afirmam que sua decisão de voto depende da imposição de um embargo de armas a Israel ou do fim das hostilidades em Gaza, refletindo um sentimento de desilusão com as opções atuais. A pressão para que a vice-presidente se posicione claramente sobre essas questões destaca a conexão emocional e política que muitos eleitores têm com o conflito.
A vice-presidente já fez declarações sobre a necessidade de defender Israel, mas também reconheceu a difícil situação humanitária em Gaza. Eleitores como Halah Ahmad e Reem Abuelhaj, que têm laços pessoais com a região, manifestam frustração ao ver suas preocupações minimizadas em meio a outros temas políticos. A falta de uma alternativa clara para suas demandas os leva a considerar não votar na candidatura democrata, mesmo com a ameaça de uma presidência adversária.
As declarações de Kamala sugerem um esforço para equilibrar preocupações humanitárias e políticas, mas muitos sentem que isso não é suficiente. Meghan Watts, entre outros, critica a ideia de que questões de direitos humanos e econômicas devem ser vistas como uma troca, ressaltando a necessidade de uma posição mais clara e compassiva em relação ao conflito. O cenário político se complica à medida que a eleição se aproxima, com a pressão crescente sobre Harris para atender às demandas de seus potenciais eleitores.