Com a proximidade do final do ano, as movimentações para definir os blocos e candidaturas da Mesa Diretora do Senado Federal começam a ganhar força. Serão eleitos 11 novos integrantes, incluindo um presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro suplentes. O atual presidente, Rodrigo Pacheco, não pode se candidatar novamente, pois já cumpre seu segundo mandato. As eleições ocorrerão internamente no início de 2025, e os novos membros terão um mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição.
Historicamente, a ocupação dos cargos da Mesa seguia um critério de proporcionalidade, refletindo a quantidade de senadores de cada partido. No entanto, nos últimos cinco anos, a distribuição tem sido baseada em acordos partidários. As candidaturas são geralmente construídas em torno de blocos parlamentares, embora candidaturas avulsas sejam permitidas, são raras e frequentemente não têm sucesso. Todos os 81 senadores participam do voto, que é secreto e realizado por meio de cédulas impressas, ao contrário do que acontece na Câmara dos Deputados.
Até o momento, dois nomes já foram anunciados para a presidência: Davi Alcolumbre e Soraya Thronicke, mas a lista de candidatos pode ainda sofrer alterações. A distribuição dos cargos na Mesa e em comissões da Casa tem se dado por meio de negociações entre os partidos, como demonstrado em eleições passadas que resultaram em chapas únicas devido a acordos pré-estabelecidos. Esse cenário evidencia a importância da articulação política no processo eleitoral do Senado.