O impacto das eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2024 variará conforme o país da América Latina considerado, com questões como imigração, tráfico de drogas e a crise venezuelana assumindo destaque nas agendas políticas. A imigração é uma preocupação central, com a expectativa de que tanto uma vitória de Donald Trump quanto de Kamala Harris resultem em políticas mais rígidas, embora as nuances entre as abordagens dos candidatos possam não ser tão marcantes devido à continuidade de certas práticas de governo.
Além disso, a crise na Venezuela, exacerbada pela recente reeleição de um líder contestado, criará tensões entre os EUA e seus vizinhos latino-americanos, forçando a próxima administração a adotar uma estratégia em relação a Maduro que pode ou não se distanciar das falhas do passado. A situação em Cuba, embora historicamente complexa, pode não ter a mesma urgência, já que questões migratórias dominarão a pauta.
Por fim, a crescente rivalidade entre os EUA e a China promete moldar a dinâmica comercial e política na região, com a China se consolidando como um parceiro comercial significativo para várias nações latino-americanas. A próxima administração americana terá que lidar com um cenário global em mudança, onde acordos e negociações se tornam essenciais, mas sem expectativa de grandes transformações na relação entre os dois hemisférios. A probabilidade é que o status quo se mantenha, resultando em uma convivência pragmática entre as nações.