A corrida presidencial americana de 2024 está extremamente equilibrada, com pesquisas mostrando que Donald Trump e Kamala Harris estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, sugerindo que qualquer um dos dois pode vencer com uma pequena vantagem de dois ou três pontos percentuais. O cenário eleitoral é complexo, marcado por um eleitorado dividido e pela luta para mobilizar coalizões em estados decisivos, onde cada voto é fundamental. Trump tenta atrair eleitores preocupados com a economia, enquanto Harris aposta em temas como direitos das mulheres e estabilidade política.
Entre as razões que podem favorecer Trump, destacam-se o descontentamento com a situação econômica, a percepção de sua resiliência a controvérsias, e o apelo a eleitores sem diploma universitário, um grupo significativo nos Estados Unidos. Além disso, ele mantém uma forte presença entre eleitores que se preocupam com questões como imigração e segurança nacional. Por outro lado, Harris conta com o apoio de grupos de alta participação eleitoral, como mulheres e pessoas com ensino superior, e sua campanha tem apostado na defesa dos direitos ao aborto e na promessa de continuidade sem os dramas políticos de seu adversário.
Com uma vantagem na arrecadação de fundos e uma base eleitoral entusiasmada, Harris tenta se desvincular da gestão de Joe Biden e promover sua candidatura como uma mudança segura e progressista. A vice-presidente enfatiza o risco de um retorno de Trump e busca atrair republicanos moderados e independentes preocupados com a estabilidade do país. A eleição será decidida nos principais estados indecisos, onde o volume de anúncios e o engajamento da população serão cruciais para o desfecho dessa acirrada disputa pela Casa Branca.
