A eleição presidencial nos Estados Unidos, marcada para esta terça-feira (5), poderá resultar na escolha de um novo governante para os próximos quatro anos, entre os candidatos do Partido Democrata e do Partido Republicano. O processo de votação nos EUA é indireto, utilizando o sistema do Colégio Eleitoral, que define que os eleitores não votam diretamente nos candidatos. Em vez disso, os votos são alocados de acordo com o resultado em cada estado, onde o vencedor leva todos os votos do Colégio Eleitoral, com a exceção de Nebraska e Maine, que distribuem os votos de forma proporcional.
O Colégio Eleitoral é composto por 538 delegados, e um candidato precisa conquistar 270 votos para vencer. Este sistema pode resultar em situações em que o vencedor da eleição não é aquele que obtém a maioria dos votos populares, como ocorreu em 2016, quando um candidato republicano venceu apesar de ter recebido menos votos que sua oponente democrata. Os estados têm diferentes números de delegados, com a Califórnia liderando com 54, seguida do Texas e da Flórida. Além disso, há estados considerados “pendulares”, onde a disputa é mais acirrada e os resultados são menos previsíveis.
Outra característica do sistema eleitoral americano é a possibilidade de voto antecipado, que visa reduzir filas e tumultos no dia da eleição. Este método permite que eleitores enviem seus votos pelo correio ou os depositem em locais específicos, e já mais de 80 milhões de pessoas optaram por essa alternativa. O sistema, com suas particularidades, reflete a complexidade da democracia americana e a importância do Colégio Eleitoral na definição de seus líderes.