A eleição presidencial americana se tornou uma das mais intensas e polarizadas das últimas décadas, com os dois principais candidatos, Kamala Harris e Donald Trump, disputando acirradamente em estados decisivos. Sem prognósticos claros, os aliados do ex-presidente se mostram excessivamente confiantes na vitória e, ao mesmo tempo, já preparam ações judiciais para contestar eventuais derrotas. A estratégia republicana foca na disseminação de desinformação e suspeitas de fraudes, especialmente na Pensilvânia, aumentando o clima de incerteza e desconfiança.
O ex-presidente se concentrou em sua base mais fiel, adotando uma retórica agressiva e acusatória, enquanto seus aliados buscam desacreditar o processo eleitoral sem apresentar provas concretas. Do lado democrata, Kamala Harris, que assumiu a campanha há poucos meses, tenta atrair eleitores com um discurso de união e normalidade, abordando temas como a defesa da democracia e os direitos reprodutivos, o que tem gerado maior apoio entre mulheres.
Com uma eleição marcada por discursos extremos e a iminência de batalhas legais, o país enfrenta a perspectiva de um futuro político profundamente dividido. Tanto Harris quanto Trump simbolizam projetos distintos para os Estados Unidos, refletindo um momento de alta tensão e incerteza quanto à direção da nação. Enquanto isso, a expectativa é de que o resultado seja decidido sob a sombra de uma crescente polarização.