A eleição presidencial dos Estados Unidos em 2024 foi marcada por um elevado número de votos antecipados, com cerca de 78 milhões de eleitores já tendo registrado sua escolha antes do dia oficial de votação. Apesar das tensões de uma campanha acirrada e marcada por denúncias e rumores de fraudes, o dia da eleição foi tranquilo, com apenas alguns relatos de problemas técnicos e atrasos em locais de votação. Kamala Harris, concorrendo pela chapa democrata, mobilizou eleitores com visitas presenciais e entrevistas, enquanto Donald Trump, candidato republicano, continuou a manter apoio significativo, conquistando vitórias em estados como Texas e Flórida.
Com uma contagem de votos complexa e focada em estados-chave, a apuração permanece sem um vencedor claro, destacando o equilíbrio da disputa. Harris, com apoio majoritário em estados como Nova York e Massachusetts, desafia Trump em um dos cenários mais apertados da história recente, onde ambos os candidatos se enfrentam em uma disputa que poderá ser decidida por margens muito estreitas. A expectativa é que esses estados-chave desempenhem um papel crucial, pois a representação no Colégio Eleitoral dependerá dos resultados em estados sem preferência partidária definida.
Além das questões internas, o novo governo enfrentará desafios geopolíticos, como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, que envolvem diretamente a posição dos EUA no cenário internacional. O aumento da polarização da opinião pública sobre apoio militar e o custo crescente de vida nos Estados Unidos colocam pressão adicional sobre o próximo presidente. A eleição de 2024 não só refletirá a vontade do povo norte-americano como também definirá a postura do país frente a um cenário global cada vez mais instável.