O dia oficial de votação nas eleições presidenciais dos EUA transcorreu de forma tranquila, mas foi marcado pela elevada participação antecipada de eleitores: cerca de 78 milhões já haviam votado antes do dia oficial. A campanha eleitoral foi acirrada e, mesmo com relatos pontuais de problemas técnicos e atrasos em seções de votação, a situação foi considerada dentro do esperado. O sistema complexo de apuração de votos e a importância de estados-chave, como Michigan, Pensilvânia e Geórgia, mantêm os americanos atentos ao desfecho.
A campanha eleitoral de 2024 trouxe episódios inéditos e candidatos com diferentes abordagens. Kamala Harris, atual vice-presidente, buscou energizar o eleitorado democrata após assumir a candidatura em substituição a Joe Biden, cuja saída da disputa ocorreu por conta de um desempenho criticado em debates. Donald Trump, por sua vez, tentou reconquistar sua base, mesmo enfrentando desafios judiciais e ataques durante a campanha. Ambos concentraram esforços nos principais estados decisivos, com ênfase em grupos específicos como os jovens, mulheres brancas e minorias.
Os temas principais giraram em torno da economia e imigração. Enquanto Trump manteve um discurso mais restritivo e nacionalista, a gestão de Joe Biden tentou conter críticas ao implementar medidas migratórias mais rígidas. O cenário geopolítico internacional, com crises como os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, também impacta as discussões, gerando incertezas sobre as políticas externas do próximo governo. A apuração promete ser prolongada, dada a diversidade de sistemas estaduais e a alta participação antecipada.