O deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy, anunciou nas redes sociais que seu linfoma não-Hodgkin, diagnosticado em julho deste ano, entrou em remissão após quatro meses de tratamento. Suplicy compartilhou a boa notícia com seus seguidores no último sábado, 16 de novembro, afirmando que, de acordo com seus médicos, o câncer está “terminando” e que ele ainda precisará passar por uma última sessão de imunoterapia para concluir o tratamento.
O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, podendo se espalhar desordenadamente pelo corpo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) alerta que a doença tem se tornado mais prevalente nos últimos 25 anos, especialmente entre pessoas com mais de 60 anos, com maior incidência em homens. A estimativa anual é de aproximadamente 12.040 novos casos no Brasil, sendo 6.420 em homens e 5.620 em mulheres.
Os principais sintomas dessa condição incluem o aumento dos linfonodos (gânglios) no pescoço, axilas e virilhas, febre, suores noturnos excessivos, coceira na pele e perda de peso sem explicação aparente. A remissão de Suplicy traz uma mensagem de esperança para aqueles que enfrentam essa doença, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para aumentar as chances de cura.