A Superintendência de Vigilância em Saúde de Rondonópolis, município localizado a 218 km de Cuiabá, confirmou recentemente a morte de dois bebês por Leishmaniose Visceral (LV). As vítimas tinham 1 e 4 meses e faleceram no decorrer deste mês. O bebê de 4 meses chegou ao hospital em estado crítico e não resistiu, enquanto a morte do outro bebê ocorreu devido a uma infecção em um ferimento provocado pela doença. Além dessas fatalidades, sete pessoas seguem em tratamento pela doença na cidade, que registrou um total de nove casos de Leishmaniose Visceral.
A Vigilância Epidemiológica local investiga as circunstâncias dos óbitos e está concentrada em identificar os fatores que possam ter contribuído para as mortes, com foco na análise do ambiente em que os bebês viviam e os animais com os quais tiveram contato. A Superintendência de Vigilância em Saúde também tem recomendado medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, o mosquito-palha, como a limpeza de ambientes e a eliminação de materiais orgânicos, que servem como abrigo para o inseto.
A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário *Leishmania chagasi*, transmitida pela picada de fêmeas do mosquito-palha infectadas após picarem cães ou outros animais doentes. Os sintomas incluem febre, dor abdominal, tosse, perda de peso, diarreia, anemia e inchaço no fígado e baço. Caso não tratada adequadamente, a doença pode levar à morte. O tratamento precoce é essencial para reduzir riscos e complicações graves.