Um laudo médico falso, usado contra um candidato nas eleições municipais de São Paulo, gerou grande repercussão e desencadeou uma investigação da Polícia Federal. O documento, supostamente assinado por um médico falecido, acusava o adversário de envolvimento com drogas, o que levou a perícia da PF a analisar a autenticidade da assinatura. A investigação concluiu que a assinatura no laudo não correspondia ao padrão do médico, indicando a provável falsificação.
O caso foi agravado pela revelação de que o dono da clínica, onde o laudo teria sido produzido, já possuía antecedentes por falsificação de documentos e se apresentava de forma enganosa em redes sociais. A clínica negou envolvimento e alegou que tanto o nome quanto a imagem do médico falecido foram utilizados sem autorização. Além disso, a família do médico tomou medidas legais, pedindo a inelegibilidade do candidato que divulgou o documento falso.
A Justiça Eleitoral determinou a remoção do conteúdo das redes sociais e suspendeu perfis relacionados à campanha, enquanto a equipe do candidato acusado entrou com ações judiciais contra a disseminação das informações falsas. A situação levantou discussões sobre integridade na campanha e a ética na divulgação de informações, acentuando o papel da PF na investigação de crimes digitais e de documentação durante processos eleitorais.