O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 indica que Divinópolis apresenta risco médio de epidemia de dengue, com 3,9% de infestação do mosquito. O bairro Jardim Capitão Silva registra o pior índice da cidade, com 33% de infestação, um valor significativamente superior à média geral. A pesquisa foi realizada em 169 bairros e abrangeu mais de 5.900 imóveis, revelando que 89% dos focos encontrados estavam em residências.
A principal causa de infestação em Divinópolis está relacionada a recipientes passíveis de remoção, como plásticos, garrafas, pneus e latas, que representam 38,7% dos focos. Além disso, depósitos móveis e locais de armazenamento de água para consumo humano também são grandes contribuintes. A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a maior parte dos focos está em áreas residenciais, com apenas uma pequena parte encontrada em terrenos baldios.
Até o início de novembro, Divinópolis registrou 17.421 notificações de dengue, com 14.625 casos confirmados e 14 óbitos. Além disso, houve 727 casos confirmados de chikungunya e um óbito, enquanto o número de notificações de zika foi de apenas 8, sem registros de mortes. O município continua em alerta para o controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e reforça a importância da colaboração da população na eliminação de criadouros do mosquito.