A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil registrou uma leve redução em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), passando de 78,5% em agosto para 78,3% em setembro, segundo informações do Banco Central. Essa dívida, que inclui os governos federal, estaduais e municipais, atingiu R$ 8,928 trilhões, apresentando um aumento em valores absolutos em comparação aos R$ 8,898 trilhões do mês anterior. Em dezembro de 2023, a proporção da dívida em relação ao PIB era menor, de 74,42%.
Historicamente, o pico da dívida bruta foi observado em dezembro de 2020, quando alcançou 87,6% do PIB, reflexo das medidas fiscais emergenciais adotadas no início da pandemia de covid-19. O menor percentual registrado ocorreu em dezembro de 2013, com 51,5% do PIB. A DBGG é um indicador relevante para as agências de classificação de risco, que utilizam esses dados para avaliar a capacidade de solvência do país. Quanto maior a dívida, maior é o risco percebido de calote.
Além disso, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que considera as reservas internacionais do país, apresentou aumento, subindo de 62,0% do PIB em agosto para 62,4% em setembro, totalizando R$ 7,117 trilhões. Esses dados refletem um cenário de crescimento da dívida pública em termos absolutos, mesmo diante de pequenas reduções percentuais em relação ao PIB, destacando os desafios econômicos do Brasil.