O vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) emerge como favorito à presidência da Câmara Municipal de São Paulo, após o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) vetar o nome de Rubinho Nunes, também do União Brasil. A decisão do prefeito se baseia em sua preferência por um vereador experiente e não de primeiro mandato, critério que Teixeira atende com seus 16 anos na Câmara e uma relação equilibrada com diferentes alas políticas. A experiência de Teixeira como secretário de Mobilidade e Trânsito e sua liderança na implementação da Faixa Azul para motos são vistos como fatores que reforçam sua candidatura.
A candidatura de Teixeira é impulsionada por um acordo prévio entre o União Brasil, o MDB e o PL, pelo qual, com a vitória de Nunes, caberia a um representante do União Brasil a presidência da Câmara. Embora Rubinho Nunes fosse inicialmente cotado, a mudança em seu apoio para outro candidato na eleição anterior enfraqueceu sua posição, e a indicação de Teixeira ganha força como o nome preferido do partido e dos aliados. Apesar do respaldo de Nunes, Milton Leite, atual presidente da Câmara e do União Brasil em São Paulo, sinalizou que qualquer vereador poderia concorrer à posição, mantendo as discussões internas em aberto.
A escolha final será influenciada por negociações entre as bancadas e acompanhada por lideranças de outros partidos, incluindo João Jorge (MDB) e Isac Félix (PL), que também aspiram ao cargo. Parlamentares da oposição avaliam positivamente o perfil conciliador de Teixeira, elogiando sua habilidade de manter acordos e dialogar com diferentes grupos. Ao mesmo tempo, setores de oposição demonstram apreensão com a possibilidade de uma presidência com forte viés ideológico, caso Rubinho Nunes volte a ganhar força como candidato.