Na última sexta-feira, advogados de um bilionário da tecnologia acusaram o promotor público da Filadélfia de ter criado uma emergência falsa para interromper uma doação diária de US$ 1 milhão destinada a eleitores registrados, promovida por um super PAC alinhado a um ex-presidente. O processo, que ocorre em um tribunal federal, envolve questões sobre a liberdade de expressão e a proteção do discurso político, uma vez que o promotor discorda das opiniões políticas do bilionário.
A disputa legal se intensificou após a solicitação do promotor para encerrar imediatamente a doação, levando o bilionário a mover o caso para o tribunal federal. O impasse legal tem prolongado a discussão sobre o futuro da doação, com prazos se aproximando do dia da eleição, e levantando questões sobre a influência do dinheiro na política e as limitações impostas por autoridades locais.
O super PAC em questão, America PAC, foi beneficiado por uma contribuição significativa do bilionário, que já totaliza mais de US$ 118 milhões. O PAC realiza um sorteio, doando valores a eleitores registrados em estados indecisos que manifestam apoio a uma petição pela constituição, gerando debate sobre a legalidade e a moralidade das práticas de financiamento de campanhas eleitorais nos Estados Unidos.