As eleições presidenciais dos Estados Unidos se aproximam com uma disputa acirrada entre Kamala Harris, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano. As pesquisas apontam um cenário de empate técnico, o que aumenta a preocupação dos democratas com o impacto das candidaturas de terceira via, como Jill Stein, do Partido Verde, e Chase Oliver, do Partido Libertário. O sistema eleitoral descentralizado dos EUA contribui para essa complexidade, permitindo que cada estado defina suas próprias regras sobre os candidatos que aparecem nas cédulas.
Jill Stein, que volta a concorrer em 2024, é um nome de destaque devido ao histórico de influenciar resultados eleitorais. Em 2016, sua candidatura foi vista como um fator que prejudicou a performance de Hillary Clinton em estados decisivos, ajudando na vitória de Trump. Agora, o Partido Democrata teme que Stein possa atrair eleitores árabes insatisfeitos com a gestão de Joe Biden, especialmente por conta das políticas no Oriente Médio. Outras candidaturas, como a de Cornel West, independente, e Chase Oliver, pelo Partido Libertário, também podem influenciar de maneira decisiva em estados onde a disputa é apertada.
O sistema bipartidário dos EUA enfrenta desafios cada vez maiores com a ascensão de alternativas que se destacam por suas causas específicas e apelos a eleitores desiludidos com as opções tradicionais. Além das candidaturas principais, as regras estaduais complexas e o papel do colégio eleitoral fazem com que cada detalhe seja crucial para o resultado final, mantendo a tensão elevada até o último voto ser contabilizado.